A reforma de um dos galpões do Engenho Central em 2012 – antigo patrimônio histórico de Piracicaba, no interior de São Paulo – permitiu a criação de um novo teatro multifuncional, o Teatro Erotídes de Campos – Engenho Central.
Construído no passado para servir de depósito de tonéis gigantes a uma destilaria de álcool, o galpão possuía dimensões e características industriais – pé-direito de 18 metros de altura – e explorava materiais rústicos como tijolos, telhas de barro, ferro e concreto. Confira mais sobre esse espaço.
Renovação e identidade
Apesar de o sistema estrutural do edifício existente ser rígido e a nova instalação demandar espaço e equipamentos específicos, o escritório Brasil Arquitetura conseguiu adequar o espaço e as soluções respeitando a identidade do patrimônio histórico.
A fachada de tijolo aparente – marca registrada do engenho – foi mantida, e nas aberturas que tiveram que ser fechadas, foram utilizadas placas metálicas pintadas de vermelho.
Foto: Nelson Kon / Archdaily
Foto: Nelson Kon / Archdaily
Foi necessário, ainda, introduzir no sistema rígido pré-existente uma nova estrutura de concreto para organizar o espaço interno e dar abertura para a plateia, disposta em dois andares.
Foto: Nelson Kon / Galeria da Arquitetura
Foto: Nelson Kon / Galeria da Arquitetura
Foto: Nelson Kon / Galeria da Arquitetura
Foto: Nelson Kon / Archdaily
Foto: Nelson Kon / Archdaily
Foto: Nelson Kon / Archdaily
Soluções
O aproveitamento da luz natural foi mantido com o foyer e luminárias de estilo industrial foram inseridas em toda a construção. Com sua parte cênica automatizada, o Teatro Engenho Central possui palco “dupla face” que pode ser aberto para a praça central ou até receber espetáculos e festas ao ar livre.
Foto: Nelson Kon / Archdaily
Foto: Nelson Kon / Archdaily
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