Considerando as demandas variadas ao longo da temporada de exposições artísticas, bem como uma operação de longo prazo, investigando o protótipo da estufa, extraindo os aspectos estruturais econômica e estruturalmente eficazes da estufa convencional e projetando um sistema estrutural de núcleo central + treliça espacial. O espaço de grande extensão confere à comunidade uma atmosfera espacial clara e aberta, exibindo uma forma arquitetônica externa e convidativa. Confira mais sobre o Pavilhão das Flores, na China.
Este espaço é o principal pavilhão da exposição Shanghai Urban Space Art Season 2021, localizada no distrito de Xuhui, na China. Ele está situado ao lado da Qinzhou Road e da East Tianlin Road, perto de Puhuitang, uma importante via fluvial, e era anteriormente um mercado de flores que teve de ser transformado em um parque durante a regeneração urbana. O Pavilhão das Flores é um precursor na regeneração abrangente do local, introduzindo a noção de “verde, arte e co-construção” no bairro tradicional. Sob a premissa de um orçamento limitado, terreno limitado e prazo de construção também limitado, o projeto adotou uma estratégia de integração de arquitetura, estrutura, espaço, material e estrutura e foi construído com sucesso em 109 dias com a colaboração de todos os departamentos.
Imagem: Jie Fan / Archdaily
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O sistema de suporte emprega as colunas treliçadas que minimizam o volume enquanto enriquecem a hierarquia visual e se integram à treliça espacial para formar detalhes arquitetônicos delicados. A estrutura de aço complementa o espaço claro e aberto e se destaca como um elemento importante, enquanto encurta o período de construção e economiza o orçamento para o design de interiores.
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Os espaços internos e externos são integrados e as portas dobráveis móveis são instaladas em locais cruciais no térreo. O espaço interno originalmente delimitado pode agora envolver o ambiente aberto, permitindo que as pessoas se conectem organicamente com o espaço, em vez de estarem restritas aos limites estabelecidos pela estrutura.
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O percurso espacial resolve as diferenças entre o interior e o exterior, bem como entre os níveis, e gera plataformas de diferentes cotas com escadas, permitindo que as pessoas deambulem livremente pelos ambientes internos e externos. Os visitantes podem caminhar livremente do térreo até o terraço da cobertura, gerando uma variedade de circuitos para as exposições.
Imagem: Jie Fan / Archdaily
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Para reforçar a sensação de leveza e modernidade, os materiais são principalmente estrutura de aço, chapa de alumínio e vidro, e as cores são selecionadas em tons de verde natural com baixa saturação oferecendo uma experiência espacial holística. Em termos de detalhes, a estrutura é integrada aos sistemas de iluminação e sombreamento para proporcionar um ambiente hospitaleiro destinado à diversas atividades. Também pode ser adaptado à demanda dos eventos de arte ao longo da temporada, permanecendo adaptável às necessidades dos usuários a longo prazo.
Imagem: Jie Fan / Archdaily
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O Pavilhão das Flores pode trazer uma variedade de atividades para a comunidade, e o espaço acolhedor e intrigante atrai as pessoas para vivenciar diferentes eventos. A forma arquitetônica incentiva os usuários a interagir com ela, aumentando o senso de identificação e pertencimento da comunidade. A temporada de eventos artísticos conferiu ao pavilhão um tom episódico, e as funções de salão, exposição e descontração durante a temporada serão substituídas no futuro por novas demandas como plantar, apreciar e comprar flores bebendo chá. Nesta premissa, o projeto oferece uma oportunidade de inovação e requer a participação e os esforços colaborativos da comunidade. O Pavilhão das Flores se tornará um novo ponto de encontro de cultura, arte e vida cívica à beira-rio.
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