O projeto do Museu, projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, inspira na cultura carioca e através de sua arquitetura, explora a relação entre a cidade e o meio ambiente natural. O Museu inclui 5000 m² de espaço de exposições temporárias e permanente, bem como uma praça de 7600 m² que envolve a estrutura e se estende ao longo do cais. O edifício apresenta grandes balanços de 75 metros de comprimento no lado voltado para a praça e 45 metros de comprimento no lado voltado para o mar. Esses recursos destacam a extensão do Museu. A exposição permanente está alojada no pavimento superior, e possui um pé direito de 10 metros de altura, com vista panorâmica da Baía de Guanabara. A altura total do edifício é limitada a 18 metros, o que protege a vista da baía para o Mosteiro de São Bento, Patrimônio Mundial da UNESCO. Confira mais sobre o Museu do Amanhã!
A cobertura em balanço com suas grandes asas móveis e a estrutura da fachada se expandem por quase toda a extensão do cais enfatizando a extensão para a Baía de Guanabara, além de minimizar a largura do edifício. Um espelho d’água em torno do edifício do lado externo – usado para filtrar a água que está sendo bombeada a partir da baía e liberada de volta a partir do final do pier – dá aos visitantes a impressão de que o Museu é flutuante.
O edifício está orientado no sentido Norte-Sul, fora do centro do eixo longitudinal Leste-Oeste do cais, maximizando uma característica paisagística contínua que contém belos jardins, percursos e áreas de lazer ao longo do comprimento do sul do cais. Um parque de passeio em torno do perímetro do cais permitirá que os visitantes circunaveguem o Museu, enquanto apreciam a vista panorâmica para o Mosteiro de São Bento e da Baía de Guanabara. O nível inferior contém salas funcionais e técnicas, tais como escritórios administrativos do museu, instalações educacionais, espaço de pesquisa, um auditório, uma loja do museu, um restaurante, lobby, arquivos, armazenamento e uma área de entrega.
Imagem: Archdaily / Gustavo Xavier
Imagem: Archdaily / Gustavo Xavier
Localizado no Píer Mauá, o Museu do Amanhã é parte de uma revitalização maior, a Porto Maravilha, na zona portuária do Rio de Janeiro. O projeto permite uma melhor integração entre esta zona e o centro da cidade e está tornando o espaço um dos bairros mais atraentes da cidade.
O edifício apresenta um design sustentável, incorporando energia natural e fontes de luz. Água da baía é utilizada para regular a temperatura no interior do edifício; esta fonte também fornece a água que dos espelhos d’água. O Museu também utiliza painéis solares fotovoltaicos, que podem ser ajustados para otimizar o ângulo dos raios solares ao longo do dia e gerar energia solar para o edifício.
Imagem: Archdaily / Gustavo Xavier
O museu visionário está focado em responder cinco questões fundamentais: De onde viemos? Quem nós somos? Onde estamos? Para onde vamos? E como queremos viver juntos durante os próximos cinquenta anos?
As exposições do museu abordarão questões como o crescimento da população e o aumento da expectativa de vida, padrões de consumo, as alterações climáticas, a engenharia genética e bioética, a distribuição da riqueza, os avanços tecnológicos e as mudanças na biodiversidade. A exposição permanente tem curadoria do físico e cosmólogo Luiz Alberto Oliveira e sua expografia foi desenhada por Ralph Appelbaum, com a direção artística de Andrés Clerici.
Imagem: Archdaily / Gustavo Xavier
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Além da área de exposição principal, o Museu tem espaço para exposições temporárias, um auditório com 400 lugares, um café, um restaurante e uma loja de presentes. O Museu também vai sediar o Laboratório de Atividades do Amanhã, um espaço para atividades educacionais e projetos de amostras e protótipos, e o Observatório do Amanhã que proporcionará um espaço de pesquisas científicas e tecnológicas, que podem ser integradas nas exposições do Museu.
O Museu do Amanhã foi realizado graças à Cidade do Rio de Janeiro e a Fundação Roberto Marinho, com o patrocínio do Banco Santander Brasil e o projeto BG. O projeto é apoiado pelo Governo do Brasil, através do Ministério do Meio Ambiente e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).
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