Área permeável em projetos de arquitetura

Ao construir uma casa, o proprietário deve entender que tem responsabilidades tanto quanto o profissional que a irá projetar. Como moramos em uma sociedade, cada um de nós deve fazer a sua parte para o bem comum, e isso se reflete no uso das áreas permeáveis.

As enchentes, tão comuns nas grandes cidades, são imagens do comportamento de seus moradores e, ao contrário do que se pode pensar, este encargo não é só dos governantes. Uma pessoa que joga um copo plástico na rua pode não ser responsável exclusivamente por uma enchente, mas, somada a outras milhares, compartilha a culpa de grandes desastres ambientais. E é assim também com as áreas permeáveis das casas. Se cada morador quebrar a regra só um pouquinho, as consequências terão uma escala muito maior, produzindo enchentes e alagamentos. Entenda mais sobre a importância da área permeável em um projeto de arquitetura.

Taxa de Permeabilidade

As áreas permeáveis nas construções são obrigatórias e suas taxas estabelecidas por lei. Porém, também é bastante simples de entender como funcionam.

Digamos que em um terreno de 300m², em uma determinada zona da cidade, a lei determine que a taxa de permeabilidade seja 10%. Isso significa que, no mínimo, 30m² do terreno em questão deverá ficar livre de construção e a água poderá escoar livremente por toda esta extensão.

Vale ressaltar que esta área pode ser diluída, além dos jardins, nos recuos frontais e laterais, que também são estabelecidas por leis ou seguem as regras dos condomínios em que se encontram.

Mas qual a taxa de permeabilidade que é preciso ter?

Estabelecidas por lei, a taxa de permeabilidade fica por responsabilidade de cada município. Por isso, deve-se atentar à lei específica do local da construção.

Estas informações ficam disponíveis nos sites das prefeituras de cada município e podem ser acessadas por qualquer pessoa. Fique atento ao zoneamento onde a construção está e siga as leis vigentes a ele.

Para isso, é importante o papel do arquiteto para que se aplique as leis corretamente no projeto arquitetônico. Além de cumprir com a responsabilidade social e urbanística, isso também fará com que a aprovação seja mais rápida e os alvarás tirados de forma mais simples. Ou seja, menos dor de cabeça para o proprietário.

Materiais permeáveis

É compreensível que muita gente não queira ou não goste de grandes áreas gramadas ou ajardinadas, seja por gosto, porque acham que fazem “sujeira” ou porque escondem bichos. Por isso, elencamos outras opções que podem substituir o uso da grama, sem perder a permeabilidade, como:

  • Seixos
  • Pedrisco
  • Casca de Pinus
  • Concregrama
  • Bloco Intertravado
  • Piso Drenante

É importante se atentar às normas municipais para saber o que de fato é considerado permeável ou não para a cidade na qual o projeto seja elaborado.

E, atente-se! Estas opções só serão efetivas em contato direto com o solo, sem contrapiso ou rejunte.

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