• Tipologia de Projeto: Residencial
  • Autor do projeto: Zárate Meyer Arquitetos
  • Profissionais Responsáveis: Diego Zárate e Marianne Meyer
  • Ano da elaboração: 2021
  • Localização: Goiânia, GO – Brasil
  • Área construída: 500,00m²
  • Fotografo: Luana Castro

A concepção projetual da Casa QOM, implantada em um terreno de 1.250,00m² de um condomínio horizontal fechado localizado na cidade de Goiânia, em Goiás, surgiu a fim de atender as demandas de um jovem casal que almeja receber familiares e amigos, assim como ter uma casa prática e confortável.

Adeptos aos esportes ao ar livre, os proprietários escolheram para o nome da casa a sigla que em inglês significa Queen of the Mountain, título dado ao atleta que apresenta melhor desempenho em determinado segmento de uma determinada atividade esportiva, uma vez que, coincidentemente, o terreno fica localizado na porção mais elevada do condomínio.

Um dos pré-requisitos para a implantação foi a máxima distribuição do programa no terreno, aproveitando-se toda a sua extensão. Para isso, optou-se pela setorização em dois pavilhões paralelos, sendo que o primeiro abriga a garagem e os ambientes de serviços e o segundo, as quatro suítes. Um terceiro volume, alocado na parte posterior do terreno, tem como função a conexão entre os dois pavilhões. Nele localizam-se os ambientes sociais: salas de estar/TV e jantar, cozinha e varanda gourmet.

Todos os ambientes sociais estão integrados e visualmente conectados aos espaços externos. As grandes esquadrias de vidro possibilitam contemplar de um lado a vista do campo de golfe e, do outro, um jardim entre os pavilhões que possui dupla função: barrar a incidência direta dos raios solares no período da tarde e trazer maior privacidade para o interior da residência.

No pavimento superior, estão localizados o ateliê e o escritório, que dão passagem a um amplo terraço aberto, que permite a contemplação da paisagem sobre uma ótica diferente em relação aos demais espaços situados no térreo. A fim de criar um volume em oposição aos dois pavilhões predominantes do pavimento térreo, propôs-se uma cobertura inclinada que se estende desse pavimento superior até a sala de estar/TV, no térreo, que possui pé direito duplo.

Como solução volumétrica, optou-se por inserir também no pavimento superior o espaço destinado à caixa d’agua, dispensando-se assim a criação de um volume adicional que pudesse prejudicar a harmonia visual do projeto, garantindo-se assim um equilíbrio volumétrico e estético.
A casa possui estrutura mista. Se, de um lado, o pavilhão de serviços e o bloco social foram construídos em estrutura metálica, de outro, o pavilhão das suítes foi erguido em alvenaria estrutural. Essa opção possibilitou minimizar o desperdício de materiais e aumentar a agilidade na execução, fazendo com que a obra fosse concluída em dez meses.

A escolha dos materiais construtivos e acabamentos para a composição da materialidade da casa partiu da investigação por materiais que melhor se inserissem no conceito do projeto e que pudessem reforçar a identidade e individualidade almejados. Foram escolhidos para revestimento externo materiais como concreto, reboco rústico, chapisco, blocos de concreto pré-fabricados, madeira e aço. Para revestimento interno foram escolhidos materiais como pedra de Pirenópolis, ardósia e o mesmo reboco rústico utilizado no revestimento das fachadas.

Texto disponibilizado pela Zárate Meyer Arquitetos

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