Um dos museus mais populares da cidade de Buenos Aires, na Argentina, o Malba possui um dos mais importantes acervos da arte latino-americana. Além do patrimônio permanente, exposições temporárias importantíssimas passam por ele. Por isso, é um espaço cultural dinâmico e participativo, numa estrutura arquitetônica moderna, localizado no bairro de Palermo. Confira mais sobre o Malba
Projetado pelos arquitetos Alfredo Tapia, Gaston Atelman e Martín Fourcade, o MALBA (Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires) tem seu interior tem numerosos espaços onde cada exposição pode mostrar todo o seu potencial sem ser invadida pela arquitetura. O prédio não foi projetado de forma aleatória, mas, pelo contrário, foi realizado detalhadamente pelo estudo de arquitetos ATF que ganhou prêmios em todo o mundo pelo seu design impecável e inteligente.
Seu design foi concebido com o intuito de ficar perfeitamente integrado com o resto da paisagem arquitetônica da cidade. O imaculável e atraente exterior do museu é de pedra caliça, chamando a atenção dos visitantes, mas de uma forma muito sutil, elegante e sofisticada.
Imagem: fragatasurprise
Em 2017, 16 anos após a sua fundação, o Malba enfrentou um ambicioso projeto de reforma do piso térreo do seu edifício, para melhorar o acesso, a circulação, a comunicação e a qualidade dos serviços prestados aos visitantes. A obra surge em resposta ao rápido crescimento e posicionamento do Malba no panorama artístico e cultural da cidade e à necessidade de ampliação do seu hall central. A reforma abrangeu as áreas de acesso, recepção, informação, amigos, biblioteca, loja, restaurante e banheiros. O responsável foi estúdio Herreros, escritório de arquitetura localizado em Madrid com importantes projetos no mundo da arte.
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O projeto foi desenvolvido com o objetivo de integrar o edifício à cidade e criar um ambiente propício à valorização das obras de arte, cumprindo as normas internacionais de exposição e conservação. O programa arquitetônico era constituído por hall de entrada, salas de exposições permanentes e temporárias, terraços de esculturas, auditório, restaurante, loja, escritórios, oficinas de conservação e manutenção, armazém geral, casa de máquinas e centro de inteligência.
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Eles são concebidos como arquitetura sem distrações visuais, estrategicamente cortados em “caixas brancas” para permitir a entrada de luz natural filtrada e para gerar um âmbito adequado de apreciação das obras de arte. Cada um deles possui as condições técnicas e tecnológicas necessárias para garantir a integridade e conservação das obras expostas, de acordo com as premissas internacionais de segurança e qualidade.
A sua concepção arquitetônica implica uma forma específica de comunicação entre a cidade, os seus habitantes e a arte
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Os grandes prismas revestidos de calcário, os planos envidraçados, a configuração das diferentes salas e os espaços de convivência do museu constituem uma arquitetura de neutralidade eficiente e fazem do museu uma referência para a cultura da cidade de Buenos Aires.
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As salas principais podem ser divididas em diferentes galerias e adaptadas aos diversos formatos que o acervo permanente e as exposições temporárias exigem. Por trás da cena do museu, pode ser visto o processo de montagem de uma exposição, as tarefas de conservação e restauração de algumas obras.
O museu possui atividade cultural e de lazer como: loja cinema, literatura e restaurante.
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