Arquitetura Sensorial

Parece óbvio falar sobre arquitetura e design sensorial, já que todo projeto é pensado para trazer conforto e praticidade ao cliente. Porém, o ser humano é complexo, e estimular os 5 sentidos em um ambiente de uma forma única é um desafio.

Nos próximos anos, a tendência é que cada vez mais as pessoas busquem uma conexão maior com suas casas, por isso é essencial que profissionais estejam preparados para oferecer as melhores soluções. Confira mais sobre a arquitetura sensorial.

O que é arquitetura sensorial?

Arquitetura sensorial é aquela que transmite sensações agradáveis por meio de sons, aromas, conforto térmico, boa iluminação, entre outros fatores. O objetivo é fazer com que as pessoas tenham uma experiência no ambiente que vá além da estética e englobe todos os sentidos.

A arquitetura sensorial trabalha aspectos, como, o uso bem direcionado da luz, cores que influenciam no humor e percepção do ambiente, aromas ligados à memória emotiva, sons que podem trazer sensações de relaxamento ou euforia, sensação de conforto ao tato com o uso de texturas e temperatura e ventilação que causam sensação agradável ao entrar no ambiente.

Onde a arquitetura sensorial é usada?

A arquitetura sensorial é muito comum em projetos comerciais. Quando falamos de arquitetura sensorial no varejo, também não podemos deixar de destacar a importância do design das lojas. A visão é um sentido muito importante nesses espaços, pois fazem as pessoas se conectarem com o ambiente e entenderem o conceito que a marca quer passar.

Alguns hotéis também usam a arquitetura sensorial para oferecer experiências únicas aos visitantes. A ideia é que o hóspede tenha sensações como aconchego, calor, alegria, relaxamento, euforia, entre outras.

Quartos integrados com áreas externas, jardins perfumados, culinária exclusiva e decoração com texturas são alguns exemplos do que causa conexão emocional com os hóspedes.

Os banheiros também ganham destaque na arquitetura sensorial dos hotéis. Banheiras, toalhas macias, aromas especiais e a presença de plantas podem criar um momento inesquecível.

Quer um outro exemplo de arquitetura sensorial usada na prática? Os museus utilizam algumas técnicas em exposições para despertar o olfato, o tato, a audição e a visão. Elas ajudam na imersão dos visitantes e proporcionam uma experiência interativa e única.

A arquitetura sensorial ainda não é tão utilizada em projetos residenciais, mas também pode ser aplicada por meio de iluminação zenital, decoração com texturas, materiais com tons quentes, entre outras técnicas. Ela melhora o bom-humor dos moradores, traz sensação de relaxamento, desperta memórias afetivas, entre outros benefícios.

Como aplicar a arquitetura sensorial?

Agora que você já sabe o que é arquitetura sensorial, veja como estimular 4 sentidos em um ambiente:

Olfato

Quem não gosta de entrar em um ambiente e sentir um aroma agradável, não é mesmo? Dependendo da fragrância, ela pode despertar memórias afetivas e trazer uma sensação gostosa de nostalgia.

Diante desse contexto, muitas lojas e hotéis utilizam a arquitetura sensorial para despertar o olfato e criar uma experiência agradável para seus clientes.

Em projetos residenciais, um aroma agradável também faz diferença, pois cria uma associação forte e positiva com o ambiente. Um dos espaços que mais se beneficiam com a arquitetura sensorial voltada para estímulos olfativos é o banheiro. O uso de difusores e plantas aromáticas são alguns exemplos de como despertar sensações boas no ambiente.

Visão

Estimular a visão na arquitetura sensorial vai muito além da estética. O acesso visual à luz natural, por exemplo, ajuda na saúde física, mental e comportamental. Além disso, a exposição ao sol permite que o organismo sintetize a vitamina D que ajuda na imunidade, previne problemas ósseos, entre outros benefícios.

Vale destacar também a influência das cores no humor, que podem despertar sensações de alegria e descontração (cores quentes) ou tranquilidade e relaxamento (cores frias).

Audição

O som em um ambiente pode remeter a lembranças boas, alegria, tranquilidade e, nos casos negativos, desconforto e melancolia. Sendo assim, é importante escolher com cuidado quais as músicas que vão representar um determinado ambiente.

No caso do varejo, por exemplo, é interessante escolher sons e canções que agradam o público-alvo que se deseja alcançar. Outro ponto de atenção é o volume, que não pode ser muito alto e nem baixo demais.

Tato

O design sensorial também inclui o tato, que aparece quando tocamos em algum objeto, sentamos em uma poltrona, sentimos a temperatura do ambiente, entre outras situações. A dica é apostar em materiais naturais e com texturas como revestimentos 3D. Os móveis devem ser macios e proporcionar aconchego.

Em relação à temperatura, a ventilação cruzada permite um ambiente agradável e também promove a sustentabilidade. Mas sistemas de climatização como ar condicionado também são bem-vindos em regiões de maior calor.

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