• Tipologia de Projeto: Residencial
  • Autor do projeto: FGMF
  • Arquitetos Responsáveis: Fernando Forte, Lourenço Gimenes e Rodrigo Marcondes Ferraz
  • Ano da elaboração: 2022
  • Localização: Campinas, SP – Brasil
  • Área do projeto: 1.200m²
  • Paisagismo: Juliana Freitas
  • Fotografo: Fran Parente

Localizado em um condomínio residencial na cidade de Campinas, interior de São Paulo, a exploração do terreno feita pelo escritório FGMF consiste em uma residência projetada como Casa Pátio, com uma organização voltada para si e focada na integração de espaços internos e externos privativos com abundância de transparência e relação com o paisagismo de Juliana Freitas.

O terreno de 1.200m² foi ocupado de maneira longitudinal. A partir da fachada, garagem, cozinha e áreas de serviço se encontram em um volume de aberturas concisas, com acesso às salas de estar e jantar que se fecha para a rua, garantindo a privacidade do espaço social extremamente transparente a seguir. As áreas sociais são envoltas por grandes panos de vidro que permitem a conexão com o denso jardim que cerca a residência a sul e o gramado a norte. Por toda lateral, esquadrias no eixo central do projeto permitem a abertura para a área externa com vista para a área do solário e piscina que circunda a área social.

A investigação estrutural adotada na porção central da casa é o real partido do projeto – O que os arquitetos chamaram de uma “inversão estrutural” do sistema tradicional de estrutura de uma casa; pilares para dentro, vigas sobre os pilares e lajes sobre as vigas, ocorre de forma inversa – Os pilares, em concreto aparente surgem em meio aos jardins e sustentam vigas metálicas de grandes vãos. Essas vigas, por sua vez, penduram delicadas ;coberturas metálicas que parecem flutuar sobre a varanda e espaços sociais, garantindo vidro em praticamente todas as faces do espaço. Há um desnível entre as coberturas que acentua o eixo principal de circulação e garante ainda mais luz. Esse sistema estrutural também sustenta pergolados retangulares brancos de estrutura metálica que projetam interessantes sombras no solário e na própria construção.

Já as áreas íntimas encontram-se na oposição da planta, garantindo privacidade para os moradores. À frente dos quartos, um escritório e sala de TV se conectam com o design biofílico do projeto, diretamente abertos para a área externa. Na conexão entre áreas sociais e privativas, a passagem destaca-se pela projeção acima do espelho d’água da piscina que se estende aos jardins interiores.

“As coberturas sustentadas por tirantes parecem flutuar sobre a casa enquanto os pilares estão em meio ao jardim ou ao solário – isso garante muita leveza e transparência ao projeto, em contraste com o volume mais opaco da entrada. Quando o visitante entra na casa tem uma surpresa; ele passa para um corredor com muito verde ao lado e de repente se encontra numa sala inundada de luz, completamente integrada ao terreno”, explica Fernando Forte, um dos sócios do escritório FGMF.

Texto disponibilizado pela FGMF

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